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Mapa da Violência mostra o Maranhão como o estado com maior aumento do número de homicídios entre jovens

25 de fevereiro de 2012

 

A violência é responsável pela morte de seis em cada dez jovens brasileiros. O Mapa da Violência 2011, do Instituto Sangari, divulgado pelo Ministério da Justiça, revelou que o Estado do Maranhão foi o que apresentou o maior aumento do número de homicídios de jovens – 360% em dez anos.

Os dados, apresentados nesta quinta-feira (24), mostram o Maranhão na liderança do ranking. O aumento dos crimes no interior, o avanço do tráfico de drogas e de armas e a melhora nos registros públicos são os principais fatores. De acordo com o estudo, 63% dos jovens com idade entre 15 e 24 anos morreram vítimas da violência no país em 2008. A taxa de homicídios, o dado mais confiável para medir a violência, subiu 74% no Nordeste de 1998 a 2008, de 18,5 para 32,1 casos por 100 mil habitantes. Com exceção de Pernambuco, que reduziu suas já elevadas taxas em 13,8%, os outros oito Estados registraram aumento expressivo dos assassinatos, com saltos que vão de 79,1% (Ceará) a 237,5% (Bahia) e 297% (Maranhão).

A causa mais frequente das mortes violentas entre os jovens foram os homicídios. Logo depois, os acidentes de trânsito. Entre os adultos, menos de 3% tiveram mortes por causas violentas. Contra 90% de óbitos por causas naturais. Mas existem estados em que carros e motos já matam mais do que as armas. Em São Paulo, Santa Catarina, Roraima, Tocantins e Piauí, isso já acontece. O mapa da violência ainda traz informações assustadoras. Na Bahia, a alta foi de 280%. No Pará, de 273%. Em contrapartida, em São Paulo, esse tipo de violência caiu 56%. No Rio de Janeiro, 28% e em Roraima, 20%. Acompanharam a tendência do Nordeste as regiões Sul (63,7% de aumento), Norte (63,1% de aumento) e Centro-Oeste (19,1%). A queda na taxa no Sudeste, de 39,7%, ajudou a manter estável o índice nacional, que cresceu 1,9% de 1998 a 2008, para 26,4.

Para entender a influência da qualidade das informações nos dados da violência, é importante conhecer a metodologia do Mapa da Violência, que usa os registros oficiais de mortes do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde. A outra principal compilação de dados de violência no País, o Anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), por exemplo, usa as informações produzidas pelos órgãos de segurança dos Estados.

Para especialistas consultados pela reportagem, o avanço dos homicídios no Nordeste responde, em parte, a uma melhora nos próprios registros de mortes do sistema de saúde, fenômeno que ocorre também nos números dos órgãos de segurança. Com a redução da subnotificação, cenários que já eram ruins se tornam mais visíveis. De 1995 a 2008, o PIB (Produto Interno Bruto) do Nordeste acumulou alta real de 52%, índice superior ao crescimento nacional no período, de 47%. Mas uma suposta relação de causa e efeito entre avanço econômico e criminalidade na região deve ser relativizada, afirmam analistas.

“Crime e violência possuem causas complexas. Em alguns casos, crescimento econômico rápido pode elevar crimes patrimoniais. Como crises econômicas também podem deflagrar violência. Mas na Colômbia, por exemplo, houve redução de homicídios em meio a uma crise econômica, pois havia uma política de segurança competente e prefeituras engajadas”, afirma o consultor em segurança Marcos Rolim.

Fonte: Jornal pequeno

 

SERÁ QUE A BÍBLIA É UM LIVRO ATRASADO?

O que a Palavra de Deus revela sobre o mundo de hoje, comparando-se com o que é verdade?

 

"E, por se multiplicar a iniquidade (violência), o amor de muitos esfriará." Mateus 24: 12.

 

Você tem percebido que o ódio tem se acumulado na Terra?  Ou é exagero! Reflita!

 

"Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;" - Romanos 1: 30.

"Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro."  Oséias 4: 2.

"E cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas, e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança." Miquéias 2: 2.

"Porque os seus ricos estão cheios de violência, e os seus habitantes falam mentiras e a sua língua é enganosa na sua boca."  Miquéias 6: 12.

"Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanaram o santuário, e fizeram violência à lei."  Sofonias 3: 4, etc.

Você se levanta pela manhã, ouve pelo rádio as notícias ou assiste pela televisão: o que aconteceu ontem, ou que ocorreu pela madrugada. Seus olhos contemplam que quase todo o telejornal é sobre iniquidade. Corrupção, violência, acidente de trânsito com morte, consequentemente, na maioria, o ato ocorreu pela imprudência, gerada pela bebida alcoólica ou outros entorpecentes. É um quadro comum em nosso cotidiano, que, mesmo durante o dia, atos como estes, ao ocorrerem com flagrante pessoal, não são mais novidades e também não chocam nossas emoções. Ocorre o impacto, mas é parte integrante da emoção humana.

Neste foco, o que mais intriga é que as coisas estão acontecendo e piorando. Está se quebrando um princípio natural da realidade humana. Os filhos deveriam sepultar os pais, mas, os pais estão fazendo esta árdua tarefa. Uma estatística recente, sobre a violência revela que em nosso país, a faixa etária entre 15 a 27 anos de idade está morrendo. As causas são estas que abordamos, mas o mais cruel delas é o envolvimento no mundo das drogas. Quando não é usuário é cobaia do tráfico, e a vida é o prêmio na fuga. Os dados que veremos a seguir tem a sua fonte, e retrata especificamente o nosso Estado, o Maranhão.

veja:

 

 

 

 

Maranhão

 

Maranhão, que em diversos períodos foi o estado menos violento do país, viu crescer sua taxa de homicídios dos últimos anos de forma muito preocupante. Se ainda em 1999 ostentava uma taxa de 4,6 homicídios em 100 mil habitantes, para o ano de 2010 praticamente quadruplicou essa taxa, indo para 22,5, quase se encostando à taxa nacional. De forma difusa, dadas as oscilações nos índices, três fases indicam quebras na evolução dos dados:

Primeiro período: 1980/1991: A taxa extremamente baixa do estado em 1980 – 2,7 homicídios

em 100 mil – eleva-se rapidamente, com um ritmo bem acima da média nacional. O estado aumenta 238,4% e o país 78,1%. Tanto sua RM quanto o interior apresentam elevados níveis de crescimento.

Segundo período: 1991/1999. Inicia-se um processo de regressão das taxas, que caem pela metade no estado e, de forma semelhante, na sua região metropolitana (RM) e no interior.

Terceiro Período: 1999/2010*. Abre-se uma fase extremamente preocupante de fortes incrementos nos níveis de violência, onde disparam tanto as taxas do Grande São Luís quantos principalmente, as do interior.

Tabela MA1. Taxas de Homicídio por Área. Maranhão. 1980/2010*

 

As informações a seguir permitem especificar melhor o sentido dessas mudanças. Segundo observamos nos mapas, a partir de uma situação de relativa tranquilidade em 2000 a violência espalha-se praticamente em todo o território do estado, com diversos polos de elevada conturbação. Os municípios de maior porte apresentaram elevado crescimento na década, como a Capital, São Luís, que passa de 16,6 para 56,1 homicídios em 100 mil, com aumento de 238,8%, ou o segundo município em população, Imperatriz, que passa 12,6 para 55,8, com crescimento de 343,3% na década. Mas maior crescimento vai ser observado nos municípios de menor porte: de 5 a 10 mil e de 20 a 50 mil habitantes, com taxas acima de 400%, contribuindo assim à disseminação da violência no conjunto do estado.

Qual é o papel da socidade nesta condição?

Será que a igreja tem responsabilidade nisto?

Ou a religião!

A Bíblia ensina como semear, mas também ensina como colher o que se semeou.

Então, uma pequena pergunta: A Bíblia falhou?

REFLITA!